Como está o seu coração?

“O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.” (Provérbios 15:13)
Não adianta! Por mais que a pessoa tente disfarçar, basta a gente olhar bem para ela, fixar em seus olhos e… pronto! Logo vemos um ar de tristeza escondido naquela expressão facial, à primeira vista, feliz. É… o que nasce no coração, de uma forma ou de outra, acaba sendo denunciado no rosto. Em algumas pessoas de forma mais explícita, em outras, menos.

Assim temos visto pessoas dentro da igreja denunciando, pelo rosto triste, pelo andar cabisbaixo, pelas expressões de constante preocupação e reflexão, um abatimento de espírito. Gente de todas as idades sem o brilho da formosura em seu rosto, anunciando com isso, tristeza no coração.
Nada para causar espanto ou admiração, pois depressões, tristezas, dúvidas, preocupações etc, fazem parte da nossa vida. São as aflições do tempo presente que, na visão paulina, “… não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” ( Romanos 8:18 – RC ). No entando, o enfrentamento dessas intempéries não ocorre sempre sem ranhuras e desgastes. Por isso mesmo o espírito se abate e o rosto o denuncia.
Nasce então a pertinente pergunta: Como está o seu coração?
Nossa relação fraterna em Cristo nos impele uns na direção dos outros e nos encoraja a suprirmo-nos mutuamente. Minha vida é oferecida a Deus para ser usada como instrumento, ponte e até como o próprio suprimento para aliviar a dor no coração do outro e, ministrando cura pelo cuidado, propiciar regozijo ao seu coração. O resultado será a insinuação de um sorriso embelezador no rosto do nosso irmão.
Sejamos, pois, veículos de alegria para os corações e testemunhas de faces formosas, sofridas porém supridas, pois o nosso Deus realiza milagres extraordinários a partir dos nossos pequenos gestos de cuidado, amor e solidariedade.
Então vai sendo construída a dialética da vida em comunhão. Hoje sou suprido, serei supridor amanhã, servo de Deus mais amadurecido depois!

Amém!